sábado, 23 de maio de 2015

A produção de Inteligência Competitiva

Para os interessados em Inteligência Competitiva, foi publicado na semana passada o meu segundo artigo sobre o tema no Observatório Ipea de gestão do conhecimento.

O objetivo do artigo foi apresentar, de forma sintética, o primeiro dentre os quatro modelos que compõem a atividade de Inteligência Competitiva.

Modelos da Inteligência Competitiva
Fonte: Adaptado de Marcial (2013).
Como havia explicado no texto anteriormente publicado no Observatório Ipea, a Inteligência Competitiva possui quatro modelos: o de produção de Inteligência, o de contrainteligência, o de monitoramento ambiental e o de sistema de Inteligência.


Neste artigo apresento o modelo de produção de Inteligência. Nos próximos apresentarei os demais. Acompanhem esta série.
Ciclo ou processo de produção de Inteligência.
Fonte: Adaptado de Kahaner (2006).


Conheça o Observatório do Ipea e leia o artigo completo em:

O link do meu artigo: http://www.ipea.gov.br/observatorio/palavra-de-espcialista/107-elaine-marcial/227-a-producao-de-inteligencia-competitiva

O link do Observatório: http://www.ipea.gov.br/observatorio/


REFERÊNCIAS
Kahaner, Larry. Competitive intelligence: how to gather, analyse, and use information to move your business to the top. New York: Simon & Schuter, 1996.
MARCIAL, Elaine C. Aspectos fundamentais da Inteligência Competitiva e a Ciência da Informação. Brasília: Universidade de Brasília, 2013. 252 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação. Universidade de Brasília, Departamento de Ciência da Informação e Documentação: Brasília, 2013.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

O futuro e a lei dos grandes números

Há um erro comum cometido durante o processo de produção de informação estratégica que é negligenciar a “Lei dos Grandes Números”. Essa Lei, que sustenta a boa análise estatística e que garante a possibilidade de boas inferências estatísticas, não é considerada por alguns analistas que ao se basear em poucas observações realizam inferências em relação a uma população, ao presente e ao futuro.

Entretanto, quando tratamos de estudos de futuro, projeções realizadas com base em longas séries temporais, substanciadas na Lei dos Grandes Números, pode não refletir o que irá realmente ocorrer, por maior acurácia científica. Por outro lado poucas observações, também chamadas de sinais fracos, podem ser os grandes reveladores dos acontecimentos futuros.

Então, quando devemos usar um ou outro? Como fazer boas previsões? Em que devemos nos basear?
Na realidade é impossível fazer boas previsões, pois o futuro é múltiplo e incerto. Ele muda a todo instante, pois é o resultado das ações dos atores no ambiente associado ao resultado do confronto entre suas estratégias e não do comportamento de variáveis observáveis.

Sendo assim, o principal objetivo de estudarmos o futuro não é para fazermos previsões e tentarmos antecipar o que vai acontecer, mas identificar as possibilidade de futuro que se apresentam a partir do presente e fazer apostas no sentido de construir o futuro desejado.

A ciência ajuda os estudiosos do futuro contribuindo com a produção de informações de qualidade as quais são importantes para o desenho e compreensão das opções estratégicas. Mas é a decisão associada a ação e seus resultados no ambiente que vão delinear o futuro que está por vir.

Sendo assim, você já fez suas apostas? Já partiu para construção do seu futuro desejado? Elas foram baseadas em informação e na análise das possibilidades futuras? Lembrando que sem arriscar ninguém constrói o futuro desejado, mas você pode avaliar seus riscos, e decidir com maior segurança se tiver boa informação.

domingo, 10 de maio de 2015

Profissões do futuro

Na sua organização você já possui uma recepcionista virtual? E um conselheiro genético? Já pensou em contratar um analista de networking para mapear, entender e acompanhar o verdadeiro fluxo de poder dentro da sua organização? Se não, se prepare, pois eles estão chegando.

Essas são algumas das novas profissões descritas no artigo veiculado no domingo passado pelo Correio Brasiliense na reportagem: “Profissões do futuro”, p. 8 do caderno de economia. Essa reportagem foi baseada em pesquisa realizada pelo programa de Estudos de Futuro (Profuturo) da Fundação Instituto de Administração (FIA) da Universidade de São Paulo. Fiz uma pesquisa para identificar a fonte e descobri que a pesquisa foi realizada em 2013 e, na época, veiculada por diversos meios de comunicação, alguns listados ao final.

Segundo a reportagem, a lista contempla as profissões que serão mais demandadas até 2020 e as que vão desaparecer. Entretanto, entendo que mais importante que a própria lista é a necessidade de nos adaptarmos as novas demandas do mercado. Não me refiro nem mesmo ao profissional do futuro, mas o do presente que deve estar preparado para se adaptar às mudanças que já estão em curso. Essa adaptação vai demandar investimento muito maior no desenvolvimento de habilidades e atitudes para sobreviver às mudanças do que em conhecimento, até porque o conhecimento está disponível e a oferta de capacitação voltada para a aquisição de conteúdos tende a crescer.

Capacidade de trabalhar em equipes multidisciplinares, ter visão holística, ser capaz de solucionar problemas, ser criativo e inovador, raciocínio lógico e interpretativo e, principalmente, aprender a aprender sem dúvida alguma serão competências essenciais. Isso porque a automação, a inteligência artificial e a robóticas irão cada vez mais realizar as tarefas corriqueiras e substituir muitas profissões ainda em operação hoje em dia.

Por fim, espero que saibamos utilizar, com sabedoria, essas tecnologias para podermos ter no futuro, cada vez mais, qualidade de vida.

Confira as profissões emergentes:


sábado, 2 de maio de 2015

Observatório Ipea de Gestão do Conhecimento e Inovação na Administração Pública – OIGC

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) lançou, no dia 10 de março, o portal do Observatório Ipea de Gestão do Conhecimento e Inovação na Administração Pública – OIGC. Para os interessados no assunto ele promete ser um excelente fornecedor de informações semanais sobre a temática.
O coordenador do projeto, meu colega de doutorado da UnB, Fábio Ferreira Batista, Técnico de Planejamento e Pesquisa do IPEA, me convidou para atuar no portal como articulista na seção “Palavra de especialista” sobre a temática: Inteligência Competitiva. Essa seção contará com atualizações trimestrais dos especialistas convidados.
Já está publicado o meu primeiro artigo cujo título é: “A Inteligência Competitiva e sua finalidade”. Esse artigo teve como objetivo apresentar a temática no contexto atual e sua finalidade, destacando que se trata de atividade altamente especializada e formada por quatro macroprocessos.
Conheça o Observatório e leia o artigo completo em:
O link do Observatório: http://www.ipea.gov.br/observatorio/